
A maior genialidade não é aquela que vem da carga genética, nem a que é produzida pela cultura acadêmica.
Mas sim, aquela que é construída nos vales dos medos, nos desertos das dificuldades, nos invernos da existência, no mercado dos desafios.
Muitos sonhadores desenvolveram áreas nobres da sua inteligência,
atravessando turbulências aparentemente insuperáveis.
Suportaram pressões que poucos agüentam.
Viveram dias ansiosos, sentiram-se pequenos diante dos obstáculos.
Alguns foram chamados de loucos, outros, de tolos.
Zombaram de alguns, outros foram discriminados.
Tinham todos os motivos para desistir de seus sonhos, mas não desistiram. Quais foram seus segredos?
Eles fizeram da vida uma aventura.
Não foram aprisionados pela rotina.
Embora não seja possível escapar da rotina, esses sonhadores passaram parte de suas vidas criando, inventando, descobrindo.
Tiveram uma visão panorâmica da existência mesmo em tempo nublado.
Foram empreendedores, estrategistas, persuasivos, amigos do otimismo.
Foram sociáveis, observadores, analíticos e críticos.
Fizeram escolhas, traçaram metas e as executaram com paciência.
A paciência é amarga, mas seus frutos são doces.
A paciência é o diamante da personalidade.
A paciência tem mais poder do que a força".
A paciência é um dos remos que impulsiona o barco dos sonhos. O outro remo é a coragem.
É necessário ter-se coragem para correr riscos e superar os obstáculos.
Aqueles que têm medo jamais navegam em mares desconhecidos.
E por isso mesmo nunca serão capazes de conquistar outros continentes.
Os homens que transformaram seus sonhos em realidade aprenderam a ser líderes de si mesmos para depois liderar o mundo que os cercava.
Do livro: "Nunca desista de seus sonhos", do autor Augusto Cury