Quando olho dentes-de-leão, eu vejo ervas daninhas invadindo meu quintal. Meus filhos vêem flores para mãe e sopram a penugem branca pensando em um desejo.
Quando sinto um forte vento em meu rosto, me esforço contra ele. Sinto-o atrapalhando meu cabelo e empurrando-me para trás enquanto ando. Meus filhos fecham seus olhos, abrem seus braços e voam com ele, até que caiam a rir pela terra.
Quando olho uma poça de lama eu dou a volta. Eu vejo sapatos enlameados e tapetes sujos. Meus filhos sentam-se nela. Vêem represas para construir, rios para cruzar e bichinhos para brincar.
Eu queria saber se nos foram dados os filhos para os ensinarmos ou para aprendermos.
Aprecie as pequenas coisas da vida, porque um dia você poderá olhar para trás e descobrir que eram grandes coisas grandes.